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Coordenação de Extensão do Campus Universitário do Tocantins/Cametá-UFPA realizou o "I Seminário de DIVERSIDADE na Universidade", nos dias 26 e 27 de novembro de 2019

  • Publicado: Quinta, 19 de Dezembro de 2019, 18h13
  • Última atualização em Quinta, 19 de Dezembro de 2019, 18h13
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O Campus Universitário do Tocantins/ Cametá - Universidade Federal do Pará -, por meio da Coordenação de Extensão, sob direção do Psicólogo Carlos Amorim, comprometido com os valores éticos e políticos da democracia, da cidadania, da justiça e da inclusão social, promoveu o "I Seminário de DIVERSIDADE na Universidade", com o objetivo de aprimorar a política de assistência estudantil e, ao mesmo tempo, elaborar uma agenda de atenção ao estudante, comprometida com o bem-estar das diferentes identidades socioculturais com presença nos seus espaços institucionais.

O I Seminário de DIVERSIDADE na Universidade promoveu o debate sobre o processo de inclusão social na UFPA com os diferentes atores representativos da heterogeneidade do Campus, em prol da elaboração de uma agenda voltada ao discente, no sentido de se lutar pelo bem-estar das diferentes identidades socioculturais com presença na Universidade.

Foram discutidos temas de importante relevância: A Universidade como ambiente da Diversidade; Diferença versus desigualdade: o preconceito como negação do outro; A Politica de Inclusão universitária: do Acesso ao Pertencimento; Painel: Diversidade: Identidade e Agendas.

Dentre as atividades desenvolvidas em conjunto com as faculdades, discentes, técnicos, docentes, assistente social e psicólogo, foram elaboradas agendas de ações visando ao acolhimento dos alunos e ao pertencimento dos mesmos, considerando-se que o Campus Universitário do Tocantins Cametá UFPA é uma Unidade Regional diversa, plural e intercultural, haja vista presença de ribeirinhos, quilombolas, LGBTQI+, dentre outras identidades.

Para discutir as ações afirmativas para o Campus Universitário do Tocantins/Cametá, foram feitos grupos de discursão (GD’s) para construção coletiva de uma carta com proposições voltadas para a diversidade. Os GD’s foram assim constituídos: Inclusão Social de Populações Tradicionais, ribeirinhos, pescadores, quilombolas; O Feminismo Negro e as populações LGBTQI+; Inclusões de minorias historicamente excluídas. E, esse sentido, foram colocadas respectivamente as seguintes demandas:
- Firmar parcerias com as Prefeituras e órgãos públicos no sentido de providenciar abrigos para estudantes das turmas flexibilizadas e garantir moradias para os graduandos das turmas intervalares dos polos e garantir garagens para veículos automotores e embarcações;
- Instalação e manutenção de restaurante universitário para atendimento de estudantes;
- Implementação de brinquedoteca para atender aos filhos das mães discentes desta instituição;
- Incentivo e recursos para pesquisa e extensão que envolvam produtos regionais, a fim de que possam gerar renda às famílias;
- Criação de um projeto de assistência e inclusão para os discentes da comunidade LGBTQI+;
- Inserção da temática relacionada à diversidade nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação na UFPA;
- Ampliação de projetos extensionistas nas comunidades tradicionais;
- Reafirmação das políticas de ações afirmativas por meio da reserva de vagas para as minorias historicamente excluídas.

Para contar com a elaboração e mediação nas discussões, houve a presença do Prof. Dr. Carlos Aberto Maciel (PROEX/UFPA), discutindo as políticas de extensão e o melhoramento do atendimento, inclusão, acesso e permanência dos discentes da graduação, a partir do apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UFPA, sendo representada também pela Prof.ª Michele Elane Monteiro, da Assistência Estudantil (SAEST/UFPA), Senhora Ana Maria Sena, Coordenadora de Articulação da (DPP/PROEX/UFPA), além do Coordenador de Extensão e Psicólogo do Campus Universitário do Tocantins, Prof. MSc. Carlos Alberto Amorim Caldas, a Divisão de Assistência Estudantil e a Divisão de Inclusão do Campus, bem como discentes da graduação e a Coordenação do Campus Universitário do Tocantins Cametá.

O evento foi espaço importante para que a Universidade possa conhecer mais ainda a realidade dos campi do interior, de modo a se continuar lutando por políticas públicas que garantam o acesso, permanência e o pertencimento das diversidades na Universidade Pública, Gratuita e com a Qualidade Social.

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